Olá. Que bom ter vocês com a gente na nossa coluna “Pequenas Conversas”. Sou Luci Pfeiffer, médica, pediatra e psicanalista; e convido vocês, nessa coluna, a pensarmos sobre os vínculos; esses laços que a gente forma com os nossos filhos e vocês adolescentes, crianças, que estão escutando, como são os seus laços com seus pais, sua família? 

O laço não vem da criança ou do adolescente para o adulto. Quem forma esse laço, quem conquista a criança com o seu cuidado, com a sua coerência, com a sua paciência, são os adultos. Por isso o vínculo é formado do adulto para o seu filho. 

E o vínculo não se forma na qualidade só do pouco tempo, mas sim uma dedicação. É do dia a dia. Na rotina e, que bom se pai e mãe pudessem cuidar dos seus bebês. Também o pai na função paterna, do mesmo jeito que a mulher pudesse trocar, pudesse dar banho, pudesse conversar, porque esse cuidado que faz o apaixonamento. E toda, a criança deveria ter um lugar muito especial na vida de pai e mãe.  

Vocês decidiram ter. E mesmo que não tenham decidido, de maneira consciente alguma, algo funcionou para que essa criança viesse.  

Então, quem sabe possamos pensar que vínculo vocês têm? É um vínculo de bom afeto? É um vínculo de carinho? É um vínculo de orgulho? Não é um vínculo de mágoa, de impaciência, ou de reprodução de alguma violência; algo que vocês passaram na infância.  

Precisamos fazer um filtro. O vínculo se forma desde a gravidez, com o cuidar de pai e mãe. O pai tem uma figura importantíssima nessa evolução da criança. Vamos pensar nisso? 

Eu agradeço a atenção de vocês nesse nessa coluna, que é uma parceria da Rede AERP de Notícia e DEDICA.  

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