No tempo de férias, com certeza teremos crianças e adolescentes em casa, e muitas vezes as telas, os jogos pela internet podem parecer muito seguros, já que as crianças não vão estar na rua. Na verdade, nem a rua é segura. Nem as ruas da internet também são. Precisamos estar atentos ao que nossas crianças, nossos adolescentes acessam e ter um controle disso a qualquer segundo. Uma criança que está sozinha na internet pode ser acessada por 6 bilhões de internautas estranhos, e que podem ter todas as intenções.  

Hoje, os maiores assédios, os maiores aliciamentos para as drogas e, até mesmo, para formas de autoagressão, vem através da internet. Não tanto o agressor de rua, não tanto o pedófilo que fica perto das escolas, mas o que está atrás das telas. Então, nesse tempo de férias, cuidado. A criança precisa brincar. O adolescente precisa ter contato com os seus pares. E os jogos, o futebol, os jogos de bola, o brincar nos quintais ou brincar nos parquinhos dos prédios. Isso é necessário; isso é importante. são as atividades físicas, o sol. E a parceria, né? Brincar com os seus pares que estimula o desenvolvimento e a inteligência.  

Já se provou que o mundo virtual, as telas e os jogos não trouxeram mais conhecimento ou mais habilidade mental para as crianças e adolescentes; ao contrário. Cuidado com os celulares, e a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que até os dois anos de idade a criança não tenha nenhum contato com as telas e telas. Falamos da TV com seus desenhos, que nem sempre trazem boas mensagens. Falamos dos celulares, falamos dos jogos, e não são saudáveis para uma criança em desenvolvimento que precisa pegar, tocar. Ela mostra os objetos, ela lambe, ela rola no chão com eles. Esse é o desenvolvimento normal de um ser humano.  

Para as crianças maiores, de três a cinco anos, no máximo uma hora de tela no dia com a supervisão de adulto. Um pouco maiores, acima dos seus cinco anos, até duas horas, incluímos então os jogos, os desenhos, os filmes de TV, sempre com supervisão de adulto e qualquer pessoa. E acima qualquer criança, acima do seu sete, oito, dez anos, nunca deveria ter acesso, se são crianças e adolescentes, sem a supervisão do mundo adulto e não maior de duas, máximo três horas em tempos, sempre inferior ao que eles fazem de lazer no mundo real.  

Pense um pouco sobre isso, adultos, adolescentes, quantas horas vocês gastam atrás das telas e o que de melhor vocês poderiam fazer com esse tempo?  

Eu agradeço a atenção de vocês e espero todos na próxima coluna, pequenas conversas até lá. 

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