No dia 06 de junho, é celebrado o Dia Nacional do Teste do Pezinho, criada para informar a população dos objetivos do Programa Nacional de Triagem Neonatal e a importância da realização do teste e sua obrigatoriedade para todos os recém-nascidos. É um exame que detecta diversas doenças que, caso sejam rastreadas, podem ser tratadas previamente.

A pediatra Gislayne Nieto, conta que o teste do pezinho é realizado para a identificação de doenças graves. “As gostas de sangue (coletadas no exame), vão ser essenciais para triagem de doenças muito graves. Conseguimos fazer o diagnóstico bem precocemente”, explica. 

A coleta de sangue deverá ser feita, preferencialmente, entre o 3° e o 5° dias de vida e sempre após 48 horas da primeira amamentação/alimentação do recém-nascido. Não há impedimento para as crianças que passarem do prazo indicado, porém, quanto mais cedo for realizada a coleta mais precocemente será iniciado o tratamento dos pacientes afetados. 

“A coleta é rápida e não possui efeitos colaterais, desde que feitos com a técnica adequada que as enfermeiras e os médicos do laboratório já estão treinados para isso”, explica a pediatra.

As doenças detectadas são: Hipotireoidismo Congênito (HC), Fenilcetonúria (PKU), Doença Falciforme (DF), Aminoacidopatias (AA), Fibrose Cística (FC), Hiperplasia Adrenal Congênita (HAC) e Deficiência de Biotinidase (BIO).

O exame é obrigatório e previsto por lei. Portanto, todas os recém-nascidos, sem exceção, devem realizar o teste. Em alguns municípios, os cartórios não realizam o registro da criança sem a comprovação do exame.

Lembrando que somente médicos devidamente habilitados podem diagnosticar doenças e indicar tratamentos. Matérias como esta são meramente informativas. 

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