Desenvolvidas pela Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), em 2016, foram criadas 12 campanhas de conscientização sobre temas da criança e do adolescente que discorrem ao longo do ano. Durante o mês de novembro, são promovidas diversas ações de conscientização sobre os direitos da criança e do adolescente no Novembro Prateado. O tema deste ano da campanha é a saúde, focado na importância da cobertura vacinal.  

O coordenador da campanha, médico e advogado, Dr. Claudio Barsanti explica que o tema foi escolhido com base nos baixos índices de vacinação desde a pandemia. ”As informações distorcidas levaram pais e responsáveis a não vacinarem seus filhos, então houve o aumento de casos de doenças preveníveis”. 

A campanha é direcionada para os pais, responsáveis, professores e todos aqueles que têm contato com o público-alvo. “As crianças e adolescentes podem ser menores em tamanho e em peso, mas nunca em direitos”. É preciso alertar toda a população sobre esses direitos para que conheçam e defendam.  

Os profissionais da saúde também têm papel importante na missão de conscientizar. “É preciso que eles expliquem sobre a importância da vacinação e alertar os pais e responsáveis de como a não-vacinação pode levar a complicações graves, podendo ocasionar a morte”. O médico ainda explica que a preocupação se estende aos que têm contato com os não-vacinados, pois muitas das doenças são contagiosas.  

Para a criança, o foco é a vacinação e prevenção de doenças que poderão surgir na fase adulta, como hipertensão e diabetes. Além disso, outras pautas importantes são o acesso à medicação de alto custo para tratamento de doenças raras, levando em conta o quanto esse benefício impactaria na saúde pública, considerando os recursos finitos.

No adolescente, são destacadas a orientação em saúde, principalmente quanto à prevenção de gravidez precoce, de doenças sexualmente transmissíveis e a manutenção de rotina saudável, por meio da alimentação e prática de exercícios. 

Além da saúde, os direitos das crianças e adolescentes estão previstos em lei, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que pode ser consultado pelo site.  

Pular para o conteúdo