Convido vocês a falarmos de um assunto que está nas mídias, que está nas notícias, que é a exposição das fotos, das imagens de criança e o seu uso pela internet.
Sabemos, e é impossível que quem use um celular, quem use uma câmera não saiba, que independente de serem aplicativos que dizem que essa foto vai desaparecer em segundos, em minutos, existem muitos modos de fixar essa foto e usá-la para outras situações.
Muitas vezes pais desavisados e que gostam de mostrar o seu filho, a nova gracinha que aprendeu, os novos gestos ou a dancinha que aprendeu a fazer, vão postar isso.
E nós temos que lembrar o que existe de fundamental numa vida de família, que deveria ser uma vida privada, uma vida entre quatro paredes, uma vida a ser resguardada e ela não deveria ser pública.
Então, tanto nessas postagens que se faz para a família, essa foto pode ir para outros endereços e ser usada com outras intenções. De qualquer forma, essa troca só poderia ser feita de um para um, de gente extremamente conhecida e que vocês tenham certeza de que não vai usar de outra forma a imagem das crianças que vocês têm, crianças e adolescentes.
Isso serve também para os adolescentes, que muitas vezes, querendo mostrar a sua beleza a sua capacidade querendo mesmo mostrar a sua adolescência acabam por postar fotos que podem ser usadas de várias formas, tanto só do seu corpo como só do seu rosto como não com admiração, mas sim para fins que podem ser muito perversos.
Vamos pensar, as nossas imagens precisam ser privadas, só nossas, a repartir com poucos, porque os muitos que estão na internet podem usá-las de forma muito inadequada.
Pequenas Conversas Uma parceria à Rede AERP de notícias e o programa dedica de defesa dos direitos da criança e do adolescente.